domingo, 31 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Pensando no Sermão 28 de Antônio Vieira
Por Leila Rocha
“Notai muito aquela palavra- cum bona voluntate servientes. Se servis por força, e de má vontade, sois apóstolos da vossa religião, mas se servis com boa vontade, conformando a vossa com a divina, sois verdadeiros servos de Cristo:Domino Christo servite.”
O padre Antônio Vieira, durante o vigésimo oitavo sermão faz considerações sobre a escravidão, e ao comparar os fenômenos de transmigração de africanos para a América com a da transmigração dos israelitas que passaram da África à Ásia, fugindo do cativeiro, reflete sobre a situação de miséria e de opressão dos primeiros, e assim constrói seu discurso de consolação.
Com vista a esclarecer o significado da condição na qual muitos escravos se encontravam, buscou nas palavras de Sêneca(“quem cuida que o que se chama escravo, é o homem todo, erra e não sabe o que diz: a melhor parte do homem, que é a alma, é isenta de todo o domínio alheio, e não pode ser cativa. O corpo, e somente o corpo sim”). Há a confirmação de que a salvação do cativeiro estaria na fé em Cristo.
Vê-se que o autor, no decorrer da prédica, não segue as propostas de criticar a maneira pela qual os senhores tratam os seus escravos(como mercadorias), como foi energicamente exposto no início do sermão, e assim tem-se a impressão de que a “mercância de homens” não é mais condenada pelo autor.
“Notai muito aquela palavra- cum bona voluntate servientes. Se servis por força, e de má vontade, sois apóstolos da vossa religião, mas se servis com boa vontade, conformando a vossa com a divina, sois verdadeiros servos de Cristo:Domino Christo servite.”
O padre Antônio Vieira, durante o vigésimo oitavo sermão faz considerações sobre a escravidão, e ao comparar os fenômenos de transmigração de africanos para a América com a da transmigração dos israelitas que passaram da África à Ásia, fugindo do cativeiro, reflete sobre a situação de miséria e de opressão dos primeiros, e assim constrói seu discurso de consolação.
Com vista a esclarecer o significado da condição na qual muitos escravos se encontravam, buscou nas palavras de Sêneca(“quem cuida que o que se chama escravo, é o homem todo, erra e não sabe o que diz: a melhor parte do homem, que é a alma, é isenta de todo o domínio alheio, e não pode ser cativa. O corpo, e somente o corpo sim”). Há a confirmação de que a salvação do cativeiro estaria na fé em Cristo.
Vê-se que o autor, no decorrer da prédica, não segue as propostas de criticar a maneira pela qual os senhores tratam os seus escravos(como mercadorias), como foi energicamente exposto no início do sermão, e assim tem-se a impressão de que a “mercância de homens” não é mais condenada pelo autor.
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