domingo, 24 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pelourinho ganha núcleo do Ministério Público

"Quanto mais próximos os poderes públicos estão da população melhor serviço pode prestar”. Com essas palavras o Procurador Geral do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lidivaldo Britto, iniciou a solenidade de assinatura do termo de cessão da casa nº 12 da Rua Francisco Moniz Barreto, no Centro Histórico de Salvador (CHS), que irá sediar o novo Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural (Nudephac).

Segundo o procurador, a iniciativa pode ser considerada inédita e histórica já que é a primeira vez que o MP-BA cria uma sede-escritório no Pelourinho. “Não temos nenhuma informação que isso já tenha acontecido”, ressaltou Brito. O termo foi assinado entre o MP e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), órgão da secretaria estadual de Cultura e proprietário do imóvel.

A solenidade aconteceu hoje (quinta-feira, dia 30.04) na sede da diretoria geral do IPAC, instalada no Solar Mirante do Saldanha, na Praça da Sé, edificação originária do século 18 e tombada individualmente pelo IPHAN, desde 1941. Além do procurador geral, assinaram o termo o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça e, como testemunhas, o procurador Marcelo Guedes, futuro coordenador do Nudephac, e o diretor de Patrimônio do IPAC, Paulo Canuto.

Com três pavimentos e 150 metros quadrados de área construída, o imóvel do futuro Nudephac serviu à Bahiatursa da década de 1990 até o ano de 2005. “Além de excelente visibilidade, a casa tem a vantagem de estar na esquina de duas das principais artérias do Pelourinho, distante apenas um quarteirão do Terreiro de Jesus, do Cruzeiro de São Francisco e do edifício-garagem, que é o maior estacionamento do CHS”, explicou Frederico Mendonça.

Após a assinatura, a comitiva formada também por outros procuradores do MP, diretores, gerentes e técnicos do IPAC, visitaram a casa para averiguar a futura instalação. O MP se responsabilizará pelas reformas prediais, colocação de forros, melhorias das instalações elétricas, hidráulicas, climatização e outros serviços. A expectativa é que o Nudephac já funcione a partir do segundo semestre (2009).

Para o procurador geral, a criação do Núcleo do MP no Pelourinho, não será apenas para defender os bens e direitos de valor histórico, artístico, estético, cultural, turístico e paisagístico, “mas, também”, ressaltou ele, “para o patrimônio social existente na região”, disse Britto.

O Nudephac atuará na prevenção, proteção e reparação de danos ao patrimônio cultural sempre em interação com órgãos públicos e da sociedade civil. No local trabalharão promotores, com atribuições, inclusive, de instaurar, se for o caso, procedimentos administrativos ou inquéritos civis para coletar informações, provas e outros elementos necessários à adoção de ações que assegurem a defesa do patrimônio cultural. Outras informações sobre a iniciativa estão disponibilizadas nos sites www.mp.ba.gov.br e www.ipac.ba.gov.br.


FONTE: IPAC

quinta-feira, 21 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Zanzibar

Ano 2004, o Zanzibar era o ponto de encontro de amigas adoradoras de lugares pitorescos. Sentadas no quintal, debaixo das mangueiras, entre vôos de morcegos, éramos 4.
O projeto da casa é de autoria de Lina Bo Bardi, e segundo informantes, o local encontra-se fechado.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sociedade Protetora dos Desvalidos



Foto: Leila Rocha


Foto: Leila Rocha


A Sociedade Protetora dos Desvalidos nasceu do ideal de Manoel Victor Serra, e foi fundada com o nome de Irmandade Nossa Senhora da Soledade de Amparo dos Desvalidos, em 16 de setembro de 1832. Funcionou inicialmente na capela de Nossa Senhora dos Quinze Mistérios, e também funcionou durante vinte anos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Em 1883 estabeleceu-se no belíssimo casarão localizado no Cruzeiro de São Francisco.
Um dos principais objetivos da Irmandade, transformada em Sociedade Protetora dos Desvalidos em 1851, era a obtenção de recursos para as compras de cartas de alforria, amparando aqueles que estavam submetidos à escravidão. As cartas de alforria eram adquiridas de acordo com as possibilidades financeiras do grupo e os beneficiados eram sorteados, evitando-se assim corrupções.

Os sócios da instituição devem seguir rigorosamente as cláusulas vigentes, dentre elas está a proibição de revelar a amigos e parentes o que é tratado nas reuniões.
Desde a fundação desta entidade, os associados trabalham no sentido de ajudar os companheiros desprovidos de dinheiro e acolhimento. No prédio de estilo colonial ainda existiu um asilo, onde os sócios em difíceis situações de sobrevivência, seja pela idade avançada ou mesmo por falta de recursos financeiros, recebiam auxílio. Pessoas carentes e em situação de risco recebem constante atenção da Sociedade Protetora dos Desvalidos.

A caridade e a fraternidade são os lemas do trabalho iniciado por Manoel Victor Serra e demais fundadores da Sociedade Protetora dos Desvalidos.