É noite, a música acabou, a luz sumiu e os meninos da rua-postal do Pelô descobriram o meu Brasil, um pingente de prata que guardo no peito.
Eles quiseram tê-lo para dividir entre todos, quebraram alguns elos da corrente prateada que eu sempre levei no pescoço.Pronto, um roubo!
Entre vultos e passos incertos até pensei ter perdido também os demais acessórios. Deixei pra lá... O negócio era sair dali bem rápido, para outro gueto, outro lugar onde o prefeito mandou plantar mais boas-noites, daquelas que servem para brincar de bem-me-quer, lembra?
E depois de tudo ainda penso em falar de flores...
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