Nas casas do Centro Histórico nem sempre existem janelas esperando a entrada do sol.
Algumas possuem escadarias tão íngremes que quando subimos os seus degraus, sentimos as batatas das pernas entrarem nos eixos. São muitas ruas, são quatrocentas e poucas casas oficiais e outras bem escondidas. A liberdade de ir e vir por entre becos, guetos e esconderijos só existe quando contamos com a solidariedade de muitos moradores.
Há sete anos eu frquentava as noites de reggae na Rocinha, dançava e não me drogava com nada. O clima era muito bom, de paz. Não sei como estão as coisas hoje em dia, mas sinto saudade de entrar pelo beco apinhado de caixas de isopor, com os vendedores improvisando pregões... Um Pelourinho que vivi! E que valorizo!
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